O. S. N2

 

A fábrica poética não poderia, deixar passar em branco, o traço escrito, que pode ser colorido, das palavras, que agora vem com peso do Dadaísmo, essa eloquente tentativa de criar um ambiente de desconstrução artística, e aqui sim, uma contradição artística proposital, que se cria a arte novamente do próprio proposito do destruído.

É tão belo o questionamento de tudo!  E é tão belo saber que é possível modificar tudo! E sobre o pensamento, ele que cria tudo. Um exemplo básico disso é o velho ditado: “Tudo se vai, nada fica”. Então porque, o que se vai, não pode ser reutilizado, já que será destruído porque não fica mesmo. Então vamos modificá-lo antes que vá, para renovar o pensamento. Poderíamos dizer, reciclá-lo.

No mundo os pensamentos e sentimentos tendem a sofrer uma mudança, porque se ficar da mesma maneira e não evoluir, os pensamentos morrem.

Então que vem a arte e salva da morte o pensamento parado. Inova, recria, destrói para reutilizar.

Outro ditado: “Na natureza nada se cria, tudo se transforma”. É um bom cenário para defender metaforicamente falando: A erosão que vem para criar lagos. A queima para pintar com carvão negro. O destruído que vem para ser mosaico. A fábrica poética não deseja o caos, ela deseja a criação inteligente, sem censura, sem medo e se precisar vai quebrar algo, para modificar e juntar novamente, tudo novo, e vai fazer, e vai que cola.

 

 

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